sábado, 26 de março de 2011

1ª REUNIÃO 2011 -

ESCOLA E FAMÍLIA: PARCERIA PERFEITA!



No dia 19/03/2011 recebemos as famílias que formam nossa Instituição Educacional. Nosso encontro teve como norte o fortalecimento de nossas relações, a importância da família no contexto educacional e informações sobre a prática pedagógica desenvolvida em nossa escola.


Como não poderia deixar de ser, apresentamos a nossa comunidade, os responsáveis pela educação de seus filhos.
Nossa comunidade se fez presente e ouviu atentamente nossas propostas. Conscientes que sem a participação da família o processos educacional não alcança sua plenitude.

Apresentação da Equipe Gestora e do Corpo Docente.






LIMITES - (Mônica Monastério)


Somos as primeiras gerações de pais decididos a não repetir com os filhos os erros de nossos progenitores.


E com o esforço de abolir os abusos do passado somos os pais mais dedicados e compreensivos, mas por outro lado, os mais bobos e inseguros que já houve na história.


O grave é que estamos lidando com crianças mais"espertas", ousadas, agressivas e poderosas do que nunca.

Parece que, em nossa tentativa de sermos os pais que queríamos ter, passamos de um extremo ao outro.


Assim, somos a última geração de filhos que obedeceram a seus pais e a primeira geração de pais que obedecem a seus filhos.

Os últimos que tivemos medo dos pais e os primeiros que tememos os filhos.


Os últimos que cresceram sob o mando dos pais e os primeiros que vivem sob o jugo dos filhos.


E o que é pior, os últimos que respeitamos nossos pais e os primeiros que aceitamos que nossos filhos nos faltem com o respeito.

À medida que o permissível substituiu o autoritarismo, os termos das relações familiares mudaram de forma radical, para o bem e para o mal.


Com efeito, antes se consideravam bons pais aqueles cujos filhos se comportavam bem, obedeciam suas ordens e os tratavam com o devido respeito.


E bons filhos, as crianças que eram formais e veneravam seus pais.


Mas, na medida em que as fronteiras hierárquicas entre nós e nossos filhos foram-se desvanecendo, hoje, os bons pais são aqueles que conseguem que seus filhos os amem, ainda que poucos os respeitem.


E são os filhos quem, agora, esperam respeito de seus pais, pretendendo de tal maneira que respeitem as suas idéias, seus gostos, suas preferências e sua forma de agir e viver. E, além disso, os patrocinem no que necessitarem para tal fim.


Quer dizer: os papéis se inverteram, e agora são os pais quem tem que agradar a seus filhos para ganhá-los e não o inverso, como no passado.


Isto explica o esforço que fazem hoje tantos pais e mães para ser os melhores amigos e "tudo dar" a seus filhos.


Dizem que os extremos se atraem.


Se o autoritarismo do passado encheu os filhos de medo de seus pais, a debilidade do presente os preenche de medo e menosprezo ao nos ver tão débeis e perdidos como eles.

Os filhos precisam perceber que, durante a infância, estamos à frente de suas vidas, como líderes capazes de sujeitá-los quando não os podemos conter e de guiá-los enquanto não sabem para onde vão.


Se o autoritarismo suplanta, o permissível sufoca.


Apenas uma atitude firme, respeitosa, lhes permitirá confiar em nossa idoneidade para governar suas vidas enquanto forem menores, porque vamos à frente liderando-os e não atrás, os carregando e rendidos à sua vontade.

É assim que evitaremos que as novas gerações se afoguem no descontrole e tédio no qual está afundando uma sociedade que parece ir à deriva, sem parâmetros nem destino.


Os limites abrigam o indivíduo.


Com amor ilimitado e profundo respeito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário